Faculdade
Por meio deste relato será possível refletir algumas noções de como o processo histórico de evolução e informação sobre o autismo vem sendo trabalhado e entendido na sociedade ou na escola.
Vamos compreender o ponto de vista de alguns autores e inúmeros aspectos sobre autismo, assim como o preconceito e a desinformação existente na sociedade.
AUTISMO
Etimologia da palavra autista: Do grego: autos, que quer dizer em si mesmo. A palavra autismo foi usada pela primeira vez em 1943 pelo Dr. Leo Kanner, um psiquiatra infantil americano que percebeu em sua atuação profissional um grupo de crianças que se destacava das demais por duas características básicas: forte resistência a mudanças e incapacidade de se relacionar com pessoas (estavam sempre voltadas para si mesmas).
O PROCESSO HISTÓRICO DO AUTISMO E SUAS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS NO ASPECTO FÍSICO, SOCIAL E EDUCACIONAL
O autismo na idade média era entendido como um processo “seleção natural” ou castigo divino, onde ocorria a eliminação dessas crianças ditas como mal formadas ou deficientes. Isso ocorria em várias civilizações. Essa segregação foi até o século XIX após a revolução francesa. Posteriormente alguns autores como Kanner (1943,p.s/n.) se referem ao autismo como um distúrbio social com o distúrbio de contato afetivo. A partir da década de 70 e 80 o autismo passa a ser visto também como um distúrbio cognitivo com origem em alguma disfunção cerebral.
Embora o autismo seja bem mais conhecido atualmente, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar,ou seja, umas mais evidentes e outras não.
O autista muitas vezes age como se fosse surdo, resiste ao aprendizado, tem modo e comportamento indiferente e arredio, resiste ao contato físico, não demonstra medo de perigos, não mantém contato visual, resiste à mudança de rotina, não interage com outras crianças, gira objetos de maneira aparentemente bizarra e peculiar, tem acentuada hiperatividade