Os questionamentos relevantes sobre á vida do terapeuta em relação á sua alma durante seu exercício de sua profissão, são indagações naturais quanto aos que estão no papel oposto ao do terapeuta dentro ou até mesmo fora do setting terapêutico. E quando esse questionamento partiu do próprio terapeuta? Como lidar com as dores do oficio de sua profissão? Essas e outras tantas indagações são inerentes em algum momento de seu exercício da profissão ao próprio terapeuta, pois todo seu estudo ao sujeito, este mesmo sujeito estar sempre no outro, e não em si, porém possui a tarefa de ficar alerta sobre que passa sobre si, pois ele mesmo é seu instrumento de trabalho. Ocorrendo em determinados momentos como no texto é citado pontos de incômodo quando se estiver com algum sofrimento tematizado e guardado, e ao ir para o consultório cuidar de outros, é nesse momento colocado diante de temas doloridos para a alma deste terapeuta. É neste espaço que entra a importância deste terapeuta estar em um setting terapêutico em posição de cliente, na posição em que agora será ouvido havendo a possibilidade de colocar seu sofrimento em um espaço que não é mais de recolhimento, mesmo porque a importância deste terapeuta estar “bem” consigo mesmo, reflete naturalmente no processo terapêutico de seus clientes. Como no texto citado: “Estamos sempre garimpando é procura da palavra plena...em que o ser, o sentir, o expressar estão integrados na mesma direção...Esse momento é tão raro...Temos necessariamente de manter uma vida pessoal rica, pra sermos capazes de esperar com calma que a pessoa faça o seu trabalho no seu próprio tempo e não segundo a nossa