Facul
Após o processo de independência da Nicarágua, a grande maioria da população assistiu um violento processo de empobrecimento da nação, a partir de então, os Estado Unidos – no claro intuito de preservar seus interesses econômicos, resolveu intervir diretamente nas questões do Estado nicaraguense. Os presidentes instalados no governo, vez ou outra, recorriam à ajuda militar dos EUA para abafar levantes de guerrilheiros contrários à situação submissa da nação. A Revolução Sandinista, inspirado em Augusto Cesar Sandino, comandante que organizou tropas populares para combater a ocupação militar estadunidense na década de 1930 e acabou sendo assassinado posteriormente pelas tropas do ditador Anastásio Somoza. Os sandinistas constituíram um movimento chamado de Frente Sandista de Libertação Nacional (FSLN), com diversas correntes de opinião, lideranças da igreja progressista, dos comunistas e da esquerda democrática, suas bandeiras de luta principais eram a luta pela democracia, reforma agrária e educação. Somoza comandou a Nicarágua de 1967 a 1979, sustentado pela política externa dos Estados Unidos, como na maioria dos países latinos durante a Guerra Fria, uma ditadura violenta com forte repressão contra a população e os movimentos de oposição e corrupta com relações econômicas altamente dependentes. A Frente Sandinista de Libertação Nacional - FSLN venceu a luta contra a ditadura depois de anos de luta e mais de 40 mil mortos em combate. A vitória dos sandinistas trouxe um breve período de reorganização social. A partir da revolução sandinista, os EUA reagiram ao avanço popular com embargos econômicos e financiaram os chamados "contras", grupo paramilitar organizado pelos setores que se beneficiavam da ditadura e organizaram um exército fortemente armado, colocando o país em situação de guerra novamente. O financiamento dos "contras" provocou uma