Faber Castell: Estudo de Impacto Econômico
1. Introdução
Se antigamente eram abundantes os recursos naturais e havia a possibilidade de extrair, produzir e consumir de maneira desenfreada, no contexto atual, os bens já não são considerados livres e a racionalidade em todo o processo torna-se fundamental. Não se pretende estagnar o desenvolvimento tecnológico e sim, mantê-lo, conjugando a ele uma consciência e sensibilização ambiental em seu processo. Um exemplo simples que se pode citar é, quando for retirada uma árvore, sempre plantar duas em seu lugar. Ações como esta representam consciência (Costa, 2005).
É preciso compreender que a causa desta situação degradante de desequilíbrio do meio natural não se deve somente aos avanços tecnológicos desencadeados pelo ser humano e sim, no modo como estes vêm se desenrolando, de forma contínua e desenfreada, sem planejamento e visão das graves consequências para as gerações vindouras (Braga, 2005).
O aumento da população induz a uma maior produção de bens para consumo aliada a um marketing sedutor de incentivo à compra e consequentemente uma maior geração de resíduos com destinação incerta e na maioria das vezes, inadequada.
As empresas, em sua maior parte, grandes poluidoras e produtoras de resíduos vêm se sensibilizando diante do dilema ambiental, inclusive pela pressão de consumidores mais exigentes e conscientes quanto da sua responsabilidade para com o meio natural. Além de pressões públicas, a legislação ambiental também se tornou um fator para que mais empresas produzam bens e ofereçam serviços ecologicamente corretos. O fator preponderante foi à comprovação de que a adoção de algumas destas medidas acarretam mais economia e status para a empresa, melhorando sua posição e imagem perante clientes, fornecedores e concorrentes (Anderaon,2002).
Alcançar a sustentabilidade é algo que toda empresa gostaria de fazer hoje, porém muitas delas encontram dificuldades em alinhar suas atividades econômicas com as