extração e purificação da cafeína do chá preto
Extração e Purificação da Cafeína do Chá Preto
Relatório
INTROCUÇÃO
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina : C8H10N4O2) é incompatível com soluções alcalinas; taninos e preparações que o contenham; iodo e suas preparações; permanganato e cromatos; cloro; água clorada; hipocloritos; antipirina; cloral; brometos; barbitúricos; epinefrina; sais de prata; xarope iodotânico e com iodeto de ferro. Apresenta -se como pó cristalino, branco, inodoro e de forte sabor amargo. A cafeína é solúvel em 60 partes de água fria, em 1 parte de água quente, em 130 partes de álcool 96o GL e em 7 partes de clorofórmio, sendo pouco solúvel em éter.
A solubilidade da cafeína é aumentada pela adição de ácido cítrico, com a formação do citrato de cafeína. Entretanto, na presença de substâncias tampões a acidez do ácido cítrico pode ser reduzida suficientemente para levar a uma redução considerável na solubilidade de cafeína.
A aditivação de cafeína em formas farmacêuticas pode ser influenciada diretamente pela baixa solubilidade deste fármaco, principalmente em situações onde seja desejável que o mesmo encontre-se completamente solubilizado no veículo ou excipiente (ex. preparações líquidas, formas farmacêuticas semi-sólidas). Portanto, a solubilização completa da cafeína é uma forma de obter preparações homogêneas e estáveis.
Um grande número de plantas contém cafeína, a sua utilização como estimulante é anterior à invenção da escrita. O conteúdo de cafeína de folhas de chás depende da variedade e da região de ocorrência; a maioria dos chás contém 3-5% em peso.
As substâncias presentes na folha do chá são: a celulose, principal componente das folhas e insolúvel em água, não apresentando problemas durante o isolamento da cafeína; a clorofila, responsável pela fotossíntese e pela cor verde das plantas, mais solúvel em água que a celulose, por isso ao final no experimento quando a cafeína já estiver cristalizada,