Extração de incisivos inferiores

INTRODUÇÃO

1 Revisão Bibliográfica

O conceito de simetria da face humana foi descrito primeiramente por Leonardo da Vinci. Ele descreve a face humana dividida por uma linha vertical correndo através de um centro localizado, sendo que o nariz, o queixo e a pupila dos olhos são eqüidistantes desta linha e uma linha pode ser desenhada através deles. Esta preocupação cedo foi transferida para a ortodontia clínica e cirúrgica, que incorporou estes conceitos de simetria como básicos para o perfeito equilíbrio do sistema estomatognática, criando uma linha mediana, aos arcos dentais, que foi posicionada entre os incisivos centrais superiores e inferiores e correlacionada com a espinha nasal superior e inferior. A ortodontia atual, fruto das iniciativas científicas começadas no início do século XX reflete grandes avanços da ciência contemporânea. Principalmente as bases biológicas da ortodontia vêm evoluindo, significativamente, nos últimos anos. Constatações sobre a remodelação óssea, o controle químico da movimentação ortodôntica e, até mesmo o projeto genoma, contam decisivamente para que o ortodontista se dedique a estudar e conhecer os processos capazes de interferir no tratamento ortodôntico. Os ortodontistas perceberam a necessidade de extrações de alguns elementos dentais (por diversos motivos: como apinhamentos, cáries, desarmonias entre arcos e/ou supranumerários. A extração de incisivos inferiores por motivos ortodônticos é uma possibilidade de tratamento, ainda, muito discutida e até mesmo desconhecida por muitos profissionais da área. Frequentemente há a necessidade de extrações de dentes para corrigir apinhamentos e posiciona-los corretamente na base óssea. Tradicionalmente a indicação recai sobre os pré-molares, mas a exodontia dos incisivos inferiores tem se apresentado com uma excelente alternativa para diversos casos. A indicação de extração de dentes saudáveis como coadjuvante do tratamento