EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA DO CHÁ PRETO
PRÁTICA NO LABORATÓRIO VI:
EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA DO CHÁ PRETO
BELÉM
2013
AMANDA F. DE S. A.
PRÁTICA NO LABORATÓRIO VI:
EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA DO CHÁ PRETO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
BELÉM
2013
1- INTRODUÇÃO
O isolamento da cafeína é um processo muito utilizado para estudos empregado em disciplinas experimentais, pois é um dos princípios ativos de bebidas ditas energéticas, além de utilizar produtos de baixo custo e não tóxicos, essa extração de cafeína pode ser realizada no chá preto (Camelia sinensis), no guaraná, e o café.
Dentre a história da cafeína inicia-se em 1820 e 1827, por Runge e Oudry respectivamente, em outras palavras a cafeína foi isolada do café, geralmente utiliza-se esse reagente para o isolamento, e em Oudry isolou a cafeína do chá preto, o regente utilizado. Então, descobriu-se que a cafeína pura é inodora possuindo sabor amargo, e é também estável as variações de temperatura, alta solubilidade em água, e até mesmo determinados solventes orgânicos.
A cafeína é um composto alcalóide encontrado na natureza em diversas plantas, pertencente a uma classe chamada xantina de compostos de ocorrência natural. Os alcalóides são substâncias orgânicas nitrogenadas de caráter básico, e que provocam efeitos fisiológicos característicos nos organismos humanos (BRENELLI, 2003).
Dentre esse grupo (xantinas) a cafeína é a que mais atua no sistema nervoso central, atuando sobre o metabolismo basal e também aumentando a produção de suco gástrico. Consumindo sob prescrição médica a cafeína estimula o coração, ou seja, estimulante cardíaco, produzindo dilatação dos vasos periféricos, e também como diurético leve.
A cafeína é um composto químico com fórmula molecular C8H10N4O2 contendo massa molar de 198,19 g/mol, de acordo com a nomenclatura IUPAC designada como 1,3,7-trimetilxantina, sua coloração é apresentada de forma de um pó branco, extremamente solúvel em água quente, sendo que