Extracao Cafeina
CECE – Centro de Engenharias e Ciências Exatas
Química Orgânica Experimental
Relatório 4: Extração da cafeína
Acadêmicos:
Toledo-PR
07 de abril de 2013
INTRODUÇÃO
Quimicamente conhecida por 1,3,7 timetilxantina, a cafeína é um dos mais importantes derivados da xantina que ocorrem naturalmente. Pertencente ao grupo das bases de purina tem forte importância farmacêutica podendo ser incluída também na classe dos alcaloides (substâncias orgânicas nitrogenadas de caráter básico, geralmente de origem vegetal, e que provocam efeitos fisiológicos característicos no organismo humano) [1]
A cafeína é um alcaloide (Figura 1), um composto contendo nitrogênio, que apresenta propriedades básicas. Ela pertence a uma classe de compostos de ocorrência natural chamada xantina. Possivelmente, as xantinas são os estimulantes mais antigos conhecidos sendo que, neste contexto, a cafeína é um dos mais potentes. [2]
Figura . Estrutura da cafeína.[3]
Os principais efeitos fisiológicos da atuação da cafeína no organismo humano são o efeito estimulante, o efeito diurético e a dependência química. Entre outros efeitos, causa o aumento da taxa metabólica, o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, do trato biliar, do trato gastrintestinal e de partes do sistema vascular. Após cinco minutos do consumo, a cafeína pode ser detectada em todo o corpo humano, atingindo o seu máximo depois de 20-30 min. Ela é metabolizada no fígado e tem uma meia vida de cerca de 3-6 h, não acumulando no corpo. A ingestão de cafeína em excesso pode causar vários sintomas desagradáveis incluindo a irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarreia, palpitações do coração. A dose letal para uma pessoa adulta pesando 70 kg é cerca de 10 g o que é equivalente