Extinção da Megafauna do Pleistoceno
Especula-se se estes animais teriam desaparecido por causa da mudança climática (fator climático), ou pela coexistência com a espécie humana, que poderia dizimar essas diversas espécies através da competição por alimentos ou pela ação direta da caça. Na verdade, as hipóteses parecem complementar-se (sendo a última chamada de fator antrópico).
As extinções que ocorreram nesta época, perto do limite Pleistoceno-Holoceno, são também muitas vezes conhecidas como "extinções em massa do Pleistoceno" ou "extinções em massa da Era do Gelo", e acredita-se que perduram até os dias atuais, como sexta extinção em massa.
Alguns destes animais possuíam adaptações para viver sob frio intenso, como revestimento adiposo e pele grossa coberta por densa camada de pelos (o mamute, por exemplo). Além disso, o gigantismo sugere que havia abundância de espaço e alimentos, que escassearam devido ao aquecimento natural do planeta no início do Holoceno. Por outro lado, a mudança climática favoreceu a fixação de populações humanas em lugares até então inóspitos. Situa-se nesta mesma época a Revolução Neolítica, quando o homem descobriu a agricultura e deu início a sua segunda (talvez primeira) explosão demográfica, aumentando a necessidade ocupar novas terras (desmatando-as para iniciar o plantio), e de caçar e coletar alimentos para complementar a alimentação da