Extinção após Reforçamento Intermitente
A finalidade do presente trabalho é abordar a respeito da extinção de determinado comportamento já adquirido, e comprovar que através do não reforçamento de estímulos, este comportamento pode ser perfeitamente diminuído. Esse experimento foi realizado em laboratório com um rato albino, da espécie Rattus Norvegicos, da linhagem Wistar, tendo como foco principal a extinção após reforçamento intermitente. Os resultados obtidos são reveladores, pois o comportamento do sujeito em pressionar a barra diminui após sucessivas tentativas de pressão sem respostas positivas, no entanto, a extinção nunca é total.
Palavras-chave: Análise experimental do comportamento. Extinção. Pressão à barra. Reforçamento intermitente.
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório traz a experiência que possibilitou um aprofundamento e aprimoramento do tema abordado, a extinção, e com isso conseguiu-se visualizar como ocorre a retirada do comportamento do indivíduo e quantas vezes é necessário realizar o procedimento para que se possa obter uma resposta satisfatória.
Segundo Myers (1999) extinção é um processo que consiste em não mais apresentar um reforçador anteriormente apresentado de modo contingente a uma resposta do organismo. Quando a extinção começa, é esperado que a frequência da resposta aumente para só depois começar a diminuir lentamente até que a probabilidade de ser emitida alcance índices próximos de zero. A extinção é considerada um modo efetivo para se eliminar uma resposta do Repertório Comportamental (o conjunto de suas relações com o ambiente) de um indivíduo ou sujeito. Para Andery e Sério (2009), quando falamos em comportamento operante estamos falando de uma relação entre uma classe de respostas, as consequências por ela produzidas e as alterações sobre o responder promovidas por estas consequências. (...) O conceito de extinção descreve exatamente o que acontece quando uma classe de respostas operante deixa de produzir os reforços que vinha