Extesão na universidade
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTORICA DA EXTENSÃO E SEUS REFLEXOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Este trabalho teve como objetivo principal fazer um resgate da historia da extensão no mundo, da extensão no Brasil e da educação rural. A concepção sobre extensão universitária ainda é um dilema não superado, entretanto, o caráter histórico das politicas educacionais é evidente que toda educação provem de uma situação social determinada, portanto a extensão universitária tanto reflete as condições sociais, econômicas e politicas da sociedade, quanto exerce também influencia sobre essas condições, visto que a extensão é a projeção da universidade ao meio, ou seja, na comunidade. Nogueira definiu extensão como, um processo educativo cultural e cientifico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade. Em 1995 foram definidos os objetivos da extensão universitária que em resumo, diz que a extensão tem que integrar o ensino e a pesquisa de maneira que seja sempre em prol da sociedade. A extensão teve inicio no mosteiro de Alcabaça, em Portugal, por volta de 1269, sendo, posteriormente, adotada por colegas religiosos, que criaram a ordem dos jesuítas, cuja função era irradiar ações educativas para fora dos muros de seus colégios. Portanto a extensão nos primeiros tempos tinha um caráter religioso em que as ações praticadas eram desenvolvidas por meio de missões e ações filantrópicas, atendendo aos mais pobres, fazendo contato com a gente rude e singela, fazendo-lhes o bem com o que o entretenimento e a doutrina ensinavam. Os países da América latina foram influenciáveis pela extensão dos Estados Unidos (que vinha do modelo inglês) e implantou um modelo de extensão universitária técnica associada a programas de desenvolvimento. A universidade do período medieval era voltada exclusivamente para o ensino e começou a perder espaço para a