Extase

Não existe fórmula de tratamento específica para a dependência de ecstasy. “Buscamos que o paciente entre em abstinência ou pelo menos reduza o consumo, o que chamamos de diminuição de danos”.
Como a droga causa grande dependência psicológica, o usuário pode também apresentar uma síndrome de abstinência menos visível, caracterizada por depressão profunda no dia seguinte ao uso. Os medicamentos antidepressivos podem ajudar a diminuir esses sintomas.
Mas o principal são ações psicossociais: trabalhos motivacionais, busca da prevenção de recaída, modificação de hábitos de vida e participação em grupos de autoajuda. Além disso, é preciso mostrar ao usuário os danos que a droga está causando ao seu organismo, porque quanto esses jovens são apresentados a essa droga fala- se que ela é do bem, é só para curtir a balada, mas na verdade não é assim, pois como os Drs. acabaram de explicar existe danos severos no organismo deste usuário, é preciso que o mesmo esteja consciente do que está acontecendo com ele, e inclusive saber sobre o risco de morte”.
As abordagens que se mostram eficazes são:
A terapia cognitivo comportamental, que atuam modificando o comportamento, a maneira de pensar e as expectativas dos pacientes em relação à droga. Que pode utilizar por exemplo, o MANEJO DE
CONTIGÊNCIAS; incentivos ou recompensas que encorajam metas comportamentais específicas;
PREVENÇÃO DE RECAIDAS: identificação e intervenção de situações de risco ao uso, incentivo às situações e comportamentos alternativos ao uso.
E a outra é a técnica psicoterapia psicodinâmica, o uso da substância é compreendido por um conflito do inconsciente e distorções intrapsíquicas. Nessa modalidade destacam-se: intervenções em...
-GRUPO: espaço de potencial reflexão das inseguranças, incertezas, incompletudes do individuo, além das dificuldades de relação com o outro;
-INDIVIDUAL: opção para pacientes que não se adequam ou não aceitam intervenção em grupo.
Mas enfim diversas abordagens