Expressionismo
1. Expressionismo
1.1 Contexto histórico
O expressionismo teve início de fato em 1910 na Europa. A população estava se sentindo desemparada, com medo pelo processo de unificação da Alemanha e a sociedade continuava atrasada industrialmente.
As principais mudanças ocorreram no campo cultural e intelectual. A existência de um Deus passou a ser contestável, o trouxe vários questionamentos sobre a vida e a morte. O homem passou a focar a si próprio, ele dava seus próprios passos, com menos interferência da religião, e fazia seu próprio futuro.
Esses questionamentos e incertezas trouxeram sentimentos negativos, como o medo, a solidão e a angústia. O expressionismo nasceu nesse contexto, com sua característica antipossitivista, se opondo a correntes, como o objetivismo naturalista e o racionalismo capitalista burguês. Foi um movimento que dava importância ao espírito e a alma, pois o objetivo era expressar o mundo interior do artista.
Mais tarde, na Alemanha, com os reflexos da Primeira Guerra Mundial, os artistas passaram a retratar, na pintura, no teatro e na literatura, o que eles viam à sua volta, a situação da população e as transformações que afetavam as pessoas. O expressionismo, além de ser uma forma de expressão, foi um movimento que levou em conta os valores humanos num período em que isso não interessava tanto.
1.2 Princípios estéticos e características estéticas e formais
Um dos pioneiros no movimento expressionista foi o pintor Vicent Van Gogh, que manifestava os primeiros sinais do expressionismo, com seu estilo único, através de sua arte, e acabou inspirando outros pintores. Em 1911, em referência a uma crítica de uma obra de Van Gogh, o movimento ganha o nome de Expressionista. Edvard Munch também é considerado um pioneiro do movimento, pois suas obras continham características expressionistas.
Esse movimento é caracterizado pele expressão de intensas emoções, o