Expressionismo
O movimento do Expressionismo pode ser visto em diversas áreas, como nas artes plásticas, arquitetura, literatura, cinema, fotografia, teatro, música e dança. O primeiro registro do Expressionismo se deu na pintura, junto com o Fauvismo francês, tornando ambos movimentos artísticos os primeiros da chamada vanguarda histórica.
Com estilo e características próprias, o Expressionismo atraiu vários artistas de diferentes áreas e níveis intelectuais, sendo visto como a deformação da realidade para expressar mais subjetivamente o ser humano e a natureza, tendo como importância maior a expressão dos sentimentos do que o objetivo da descrição da própria realidade.
Historiadores dizem que o Expressionismo não é limitado à épocas ou regiões, assim artistas importantes como “Pieter Brueghel, o Velho”, “Matthias Grünewald”, “El Greco” e “Francisco de Goya” tiveram algumas de suas obras qualificadas como “expressionistas”.
Ao contrário do Realismo, o Expressionismo não tem a intenção de idealizar a realidade, mas sim os sentimentos de seu artista. Com temáticas de miséria e solidão e utilizando-se de cores fortes, o Expressionismo refletia a angústia intelectual e artística de uma Alemanha pré-guerra, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e o período entre-guerras (1914-1918), causando um desejo profundo de transformar vidas renovando a arte através da busca de novas dimensões da imaginação.
No início da década de 1830, um grupo de pintores, entre os quais Théodore Rousseau, Charles-François Daubigny e Jean-François Millet, se estabeleceu no povoado francês de Barbizon com a intenção de reproduzir as características da paisagem local. Cada um com seu estilo, enfatizaram em seus trabalhos o simples e ordinário, ao invés dos aspectos grandiosos da natureza. Millet foi um dos