Expressionismo abstrato
O movimento ganhou este nome por combinar a intensidade emocional do expressionismo alemão com a estética antifigurativa das Escolas abstratas da Europa, como o Futurismo, o Bauhaus e o Cubismo Sintético. O termo foi usado pela primeira vez para designar o movimento americano em 1952 pelo crítico H. Rosenberg.
Os pintores mais conhecidos do expressionismo abstrato são Arshile Gorky, Jackson Pollock, Philip Guston, Willem de Kooning, Clyfford Still e Wassily Kandinsky
A geração de Kooning e Pollock pareciam ter sido, entre os expressionistas abstratos, as figuras em torno das quais a maioria dos críticos e dos artistas mais jovens se orientavam. Eles incorporaram, o emprego de uma palheta agressiva, conjugando traços geométricos e aleatórios da "pintura automática" um empaste pesado e grosseiro de pigmentos sobrepostos. O modo de pintar americano rompeu com a pintura de cavalete e elegeu como suporte a parede ou o chão que permitia que o artista tivesse uma resistência dura para trabalhar dos quatro lados, passando a estar literalmente "na"ou dentro da pintura. Utilizavam novos pigmentos, como o pesado empaste feito de areia, vidro moído, cinza vulcânica e a técnica do "dripping".
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Franz Kline
Foi o primeiro movimento que seguiu o caminho inverso do tradicional: em vez de seguir da Europa para a América, foi da América para a Europa.
Entretanto, esse termo já era utilizado para alguns trabalhos de Kandinsky, em especial os do começo de sua carreira. Anunciava o surgimento de uma arte "verdadeiramente norte-americana", com forte domínio do subconsciente.
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De Kooning
Guiados pelo automatismo
O automatismo, conceito forte em movimentos como o Surrealismo, aqui também encontra-se presente, principalmente na forma das Action Paintings, e tinha, entre seu principal expoente,