Exposição
Museu da Imagem e do Som de São Paulo – MIS Logo ao entrar na exposição, parecemos estar entrando na mente de Bowie e em seu processo criativo. Durante toda a visita, conseguimos sentir a profundidade deste grande artista, em como ele desenvolve sua arte e porque até hoje ele se destaca: é um artista completo.
Sua busca constante por evoluir o transforma nesse ícone da música pop. Tudo começa com um ‘fascínio adolescente pela cultura norte-americana, depois retorna as suas raízes na europa lendo Burgess, Ballard, Orwell e muitos outros escritores, indo para a cultura oriental, voltando para a ‘américa black’, conseguindo pensar ao mesmo tempo em Cabaret e Moroder. É, a mente desse cara pensava em tudo e em todos, e talvez esse seja seu segredo. Bowie bebe de todas fontes possíveis e imagináveis, tudo o inspira. Ele é como um camaleão, consegue se adaptar facilmente ao tempo e local que se encontra e por isso além de músico Bowie é um ator exímio, tanto no cinema como no teatro.
Ele é um visionário, condutor de novas ideias. Ficou claro que, grandes artistas, se inspiraram e ainda se inspiram nele. É incrível notar como ele continuamente revestiu seus trunfos em expandir mais e mais a sua e a percepção de seus ouvintes, numa troca de energia que, mesmo sendo bem intensa e até ‘sinistra’ as vezes, é o contrário da solidão e/ou de um suicídio, o que é a escolha de alguns outros artistas. Aliás, para alguns críticos, o mais parto que ele chegou disso resultou na sua melhor fase artística.
Na exposição, o que dava mais emoção ainda, era que tínhamos fones de ouvido que, em cada lugar que você ia, uma música de Bowie te acompanhava e te deixava entrar no mundo dele; como se fossemos seus amigos íntimos, vendo bilhetes, as chaves de seu apartamento, os seus rascunhos de composições e partituras, seus desenhos e principalmente suas roupas: 47 figurinos bem espalhafatosos, todos cheios de histórias emocionantes.
Uma das