exposição sobre o CRACK na familia

UNIVERSIDADE FERDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS
PROFESSOR: BENEDITO ARAÚJO
ALUNO: George Denis Leite Cortez Junior

O uso de drogas e suas consequencias nas relações sociais, em especial no círculo familiar

Julho ,2015

INTRODUÇÃO
Depois de muito debater sobre possíveis temas para o desenvolvimento deste trabalho me deparei com um em especial e que mais me chamou a atenção. Trata-se do consumo de drogas, em especial o CRACK. Hoje no Brasil estima-se que o número de usuários regulares da droga chega a cifra de 370 mil pessoas, o número é maior entre os homens, e os jovens dominam essa estatística. É claro que o numero não é preciso, pois é impossível saber ao certo quantos mais então entregues ao vício, as pesquisas são sempre estimativas e nunca compreendem todo o universo a ser pesquisado. O que mais me instigou na escolha desta temática foi a proximidade do problema com a realidade cotidiana dos cidadãos de grandes centros urbanos, qualquer pessoa hoje na cidade de Teresina conhece um (ex)usuário ou parente de algum, o problema esta mais próximo do que imaginamos e é justamente nesse âmbito especifico, o familiar, que irei focar a atenção e o esforço de elaborar observações e argumentos que possam demonstrar como o uso e a dependência do CRACK deformam as suas relações e as moldam conforme a necessidade do vício, tendo o poder de reestruturar os vínculos e alterar a troca de afetividade, principalmente na relação entre pai e filho, e marido e mulher quando um destes é dependente químico do CRACK.
É possível identificar com clareza as mudanças na vida das pessoas que passam por problemas com os dependentes químicos. A família, instituição que insere o individuo nas suas primeiras relações sociais é a primeira coisa a ser afetada quando temos um caso de vício em drogas (Para evitar repetições exaustivas, quando forem referidas as palavras vicio, usuário, dependente, entorpecente, o leitor devera