Exposição - iluminação
Mostrar e preservar: jogo de prioridades.
Em museus e galerias de arte os lighting designers se vêem envolvidos com trabalhos que exigem de forma constante a preocupação com uma excelente visibilidade das peças e, por outro lado, com os cuidados para que a luz, mais objetivamente o calor e os raios ultra-violeta, não depreciem as abras. Embora na maioria das vezes essas duas exigências se oponham, sempre será possível atenuar os efeitos negativos da luz sobre os objetos de arte através de cuidados a serem tomados durante as fases de projeto, execução e permanência das exposições. Conter os níveis de iluminação através da dimerização das luzes, utilização de filtros atenuadores e outras formas de proteção, e ao mesmo tempo oferecer iluminação suficiente para uma apreciação ideal – aí está o equilíbrio e a solução.
Na fase de projeto
Projetos bem elaborados são aqueles que conseguem equilibrar as duas prioridades (visibilidade e preservação), além é claro, de reforçar a estética geral da exposição. Esse trabalho deve sempre ser realizado em conjunto com a curadoria, artistas, pesquisadores e equipe. Quando falamos em equipe, estamos falando em cenógrafos, montadores, eletricistas, preservadores, limpadores, etc. Tudo isso visa a busca de um conjunto de soluções de iluminação que reforce os ideais estéticos em jogo.
A luz do dia
Espaços cujas estruturas arquitetônicas permitam a incidência mesmo que indireta da luz do dia sobre as obras, permitem uma apreciação com excelente IRC , ou seja, as cores serão vistas como realmente são, porém deverão ser investidos muito mais recursos no bloqueamento dos raios ultra-violeta, já que esses raios contribuem fortemente para um aceleramento de depreciação de uma infinidade de materiais. A utilização de vidros especiais e filtros anti ultra-violeta e anti infra-vermelho são as medidas mais indicadas.
Fontes de iluminação artificial
Quando pensamos em fontes de