Exportações chinesas para o Brasil em 2011
Fevereiro/2012
Em fevereiro de 2012, o então vice-presidente do Brasil, Michel Temer, exigiu que a China controlasse o ritmo de exportação de seus produtos para o Brasil, para não gerar prejuízos à indústria brasileira. Segundo a autoridade, o Brasil não pode ser alvo de um aumento maciço de produtos chineses.
A declaração do vice-presidente ocorreu na segunda reunião da Cosban (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação) em Brasília. Na ocasião, reunido com o vice-premiê chinês, Wang Qishan, o vice-presidente brasileiro solicitou uma moderação voluntária por parte da China.
No governo Dilma, o Brasil ficou mais preocupado com as conseqüências das exportações chinesas de baixo custo em setores estratégicos para o Brasil, como nos têxtil e calçadista. A crescente oferta de produtos chineses no Brasil é explicada pela crise financeira dos EUA e Europa que passaram a comprar menos da China.
No entanto, durante a reunião, a diplomacia brasileira defendeu que ambos os países devem planejar o comércio bilateral com o sentido de trabalharem na complementariedade das duas economias, o Brasil tem o interesse de importar bens que a indústria brasileira não consegue atender perante as demandas internas.
O governo brasileiro também reclama do excesso de commodities brasileiras em nossas exportações, ou seja, importamos muito tecnologia e exportamos muita fruta e demais matérias-primas para os chineses, esse fator foi explicitado pela presidente Dilma em sua viagem a Pequim, em abril de 2011.
A presidente declarou que o Brasil tinha o interesse de exportar mais produtos industrializados para a China, com maior valor agregado. Até 2011, os produtos predominantes na lista de exportados do Brasil para a China foram minério de ferro, soja e petróleo.
Do outro lado, os representantes chineses reclamaram dos impostos não cobrados dos carros importados com componentes do Mercosul , isso gera a aplicação de