Explosão
McGee e Prusak (1994), Davenport (2000) e Beuren (2000) abordam a importância da informação para as organizações inseridas num ambiente cada vez mais competitivo.
A quantidade de dados e informações a que as organizações estão expostas diariamente demanda um gerenciamento eficaz (BEUREN, 2000), sendo esse aspecto parte integrante do processo decisório dos dirigentes e gestores dentro das organizações. Se administrar é decidir, a continuidade de qualquer negócio depende das decisões tomadas pelos gestores dos vários níveis organizacionais dentro das atividades de planejamento e controle (BIO, 1985; ASSAF
NETO, 1997).
Há nas empresas uma multiplicidade de fontes e de usos da informação (DAVENPORT,
2000). Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a contabilidade, que – como ciência responsável por todo o processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade empresarial (CARVALHO e NAKAGAWA, 2004) – tem como principal função suprir de informação relevante os gestores, a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos da organização com o uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A contabilidade possibilita à empresa coletar, processar e relatar informação para uma variedade de decisões operacionais e administrativas.
A despeito disso, Meigs, Johnson e Meigs (1977) destacam que muitas decisões empresariais são baseadas, no mínimo em parte, em dados contábeis. No entanto, apesar de o objetivo das informações contábeis ser subsidiar os gestores no processo administrativo, algumas vezes elas têm efeito exatamente oposto por serem incompletas, deixando de retratar freqüentemente o desempenho das operações (WERNKE e BORNIA, 2001). Conforme Johnson e Kaplan