EXPLOSÃO DA NÃO-INFORMAÇÃO E A INDÚSTRIA DA COMPREENSÃO
- “ Estamos criando e utilizando ideias e imagens a uma velocidade cada vez maior. O conhecimento – assim como as pessoas, os lugares, as coisas e as formas de organização – está se tornando descartável.”
Alvin Toffler, O choque do fututo
A cada minuto o campo de conhecimento aumenta e somos obrigados a assimilar tudo para sobreviver no mercado de trabalho. Devido a isso surgiu a necessidade de livros, periódicos, relatórios, etc. Desse processo surgiu consequentemente a “ansiedade de informação” que ocorre quando as informações que precisamos saber não estão claras, quando o acesso a determinados dados é restrito e quando precisamos de informações para passar segurança e conhecimento a um determinado grupo de pessoas, normalmente ligado a chefia.
As pessoas estão muito preocupadas com a fraqueza em transmitir falta de conhecimento e a incapacidade de tratar, entender e gerenciar os dados que fazem parte de nossa vida. Estamos com pressa em adquirir informação nunca vista antes, a informação é poder.
O grande problema disso tudo é que com essa pressa, nada está sendo assimilado como deveria e misturando dados e informações entre fatos e conhecimentos. Com o bombardeio de informações que recebemos diariamente a capacidade de percepção e análise está se perdendo aos poucos, falta tempo para compreender de fato o contexto de cada coisa, muita informações acabam passando “batido”.
Existe também o fato de que nem tudo é uma informação, grande parte daquilo que supomos ser informação é na verdade apenas dados, e muitas vezes nem isso.
“Dados brutos podem ser informação, mas não necessariamente. A não ser que sejam usados para informar, não tem valor intrínseco. Eles devem ser imbuídos de forma e aplicados para se tornar informação significativa.”
Por isso é importantíssimo que seja feita a distinção entre informação e dados, uma ver que o que estamos vivendo é a “explosão da não-informação”.
As informações atuam em diferentes níveis de