Explorações inglesa, francesa e holandesa
Enquanto os espanhóis exploravam as baixas latitudes, outros europeus exploravam as costas ao norte. Após a viagem do navegador genovês João Caboto, em 1497, a serviço da Inglaterra, o francês Jacques Cartier subiu o rio São Lourenço a partir de 1534 e Sir Francis Drake explorou o litoral do Pacífico (1578-79). No início do século XVII, franceses e bascos estabeleceram-se no golfo de São Lourenço, dedicando-se ao comércio de peles. Mercadores franceses fundaram Port Royal (1605), mas em 1608 Quebec tornou-se o centro do comércio de peles, e, a partir desse empório, o governador francês do Canadá,Samuel de Champlain, tentou descobrir uma passagem para o Pacífico. As explorações de Champlain e dos missionários franceses resultou no devassamento do sistema de São Lourenço-Grandes Lagos (1650). As rivalidades entre franceses e ingleses levaram estes últimos a organizarem a Companhia da Baía de Hudson, depois que essa região tornou-se conhecida através dos esforços dos exploradores ingleses, entre os quais, sir Martin Frobisher, John Davis e Henry Hudson.
A França, por seu lado, tentava, a todo custo, ampliar sua soberania em terras da América do Norte. Em 1671-72, Paul Denis explorou os rios Saguenay e Rupert até a baía de James, enquanto Simon François Daumont proclamava a suserania francesa sobre o interior da América do Norte, no salto de Santa Maria (1671). Em 1673, Louis Joillet e Jacques Marquette desceram o Mississipi até o Arkansas e, nove anos depois, René Robert Cavelier, apoderou-se em nome da França, de toda a região, que denominou Louisiana. Entre as mais notáveis tentativas dos franceses de estabelecerem conexão com as colônias espanholas foram as de Louis de Juchereau de Saint Denis que, partindo de Natchitoches, na Louisiana, alcançou San Juan Bautista, no México (1714), de Bernard de la Harpe ao longo dos rios Red e Arkansas (1719-22); e de Pierre e Paul Mallet, que seguiram o Missouri e voltaram pelo