Exploração do Trabalho Infantil
A exploração no trabalho infantil é um problema mundial. Existem cerca de 210.800 milhões de menores entre 5 e 14 anos trabalhando, de forma abusiva e ilegal. Apesar do maior compromisso dos governos, o problema persiste por ser parte de questões culturais, econômicas, políticas e sociais e é uma das mais perversas formas de violação de direitos humanos, pois lhes retiram a formação escolar, o desenvolvimento saudável e a cidadania.
Há a utilização do trabalho de crianças e adolescentes desde épocas muito remotas da história. No entanto, o uso exacerbado e o agravamento das condições de trabalho desses indivíduos aconteceu com a Revolução Industrial, na Inglaterra, no século XVIII.
2. A Exploração do Trabalho Infantil
A exploração do trabalho de crianças e adolescentes é uma das mais perversas formas de violação de direitos humanos, pois lhes retiram a formação escolar, o desenvolvimento saudável e a cidadania.
O problema é anterior à Revolução Industrial, mas foi a partir daí que surgiram as primeiras legislações que vieram a regulamentar o trabalho infantil tendo sido iniciadas na França e Grã-Bretanha. Atualmente, todos os países do mundo possuem legislações que visam a proteger as crianças e coibir a exploração de seu trabalho, mas a principal dificuldade está na sua aplicabilidade.
A exploração do trabalho infantil é fruto da ligação existente entre o abuso do labor das crianças e o endividamento dos países subdesenvolvidos, que, devido aos planos de rigidez econômica atribuídos pelos bancos multilaterais e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), geraram desemprego, afetando diretamente a educação e a saúde, o que fez com que as famílias mais pobres reforçassem o orçamento com o auxílio monetário do trabalho dos filhos.
De acordo com Faleiros, existe uma grande estratégia que avalia a valorização ou não da criança como mão-de-obra para o trabalho; essa tática fundamenta-se na intenção do encaminhamento