Exploração do gás Xisto
O gás de xisto, também chamado de gás não convencional, é um gás natural encontrado em uma rocha sedimentar porosa de mesmo nome. O gás é basicamente o mesmo que o derivado do petróleo, mas a forma de produção e o seu envólucro são diferentes. Ele se encontra comprimido em pequenos espaços dentro da rocha, o que requer a criação de fraturas por meio da pressão hidráulica, num processo conhecido como fraturamento, no interior de seu reservatório na rocha, permitindo que o gás flua e seja coletado. Tal precisão requer uma tecnologia avançada para perfurar e estimular (fraturar) as zonas que englobam o gás. No Brasil o gás xisto é encontrado em grandes proporções nos seguintes locais, nas bacias de Parecis (em Mato Grosso), Parnaíba (entre Maranhão e Piauí), Recôncavo (na Bahia), Paraná (entre Paraná e Mato Grosso do Sul) e São Francisco (entre Minas Gerais e Bahia).
O uso desse gás vai do aquecimento de casas, geração de eletricidade, aplicações diversas em fábricas e até mesmo ao abastecimento de automóveis. Nos EUA o xisto vem batendo o preço de outros gases e fontes de energia, sendo assim visto como a melhor opção. Porem por trás de todas essas vantagens o xisto carrega consigo efeitos negativos do modo de vista ambiental. A extração do gás de xisto tem sido questionada pelos riscos e danos que pode gerar ao meio ambiente, principalmente a poluição da água, usada em grandes quantidades na técnica de exploração por fraturamento hidráulico da rocha que pode gerar contaminação dos lençóis freáticos, contaminando a água potável que os cidadãos consomem. O risco ambiental de extração do gás, contudo, não é maior que a produção convencional em mar, já que há a possibilidade de vazamentos. Também é visto por alguns ambientalistas que o processo de extração do xisto tem como problema, o risco de terremotos. Ambientalistas ressaltam ainda as consequências à fauna e a emissão do metano como pontos negativos.