Exploração da atividade leiteira
Pegando o gancho da referência a esse passado, já naquela época, procurava-se, também, difundir técnicas mais intensificadas da produção a pasto. O neo-zelandês C.P. McMeekan era uma grande referência, como também o alemão Ernst Klapp e o francês André Voisin. A grande dificuldade era a extensão desses conhecimentos ao campo.
Na Região Sul predominava a industrialização do leite captado nas zonas coloniais, o leite excedente da produção familiar de subsistência (leite com preço tabelado pelo governo, ordenha manual, vaca sem raça definida, coleta em latões, sem refrigeração e energia elétrica, péssimas rotas de coleta, todo o tipo de fraude, etc.), ou seja, quase que não existia o produtor profissionalizado, capaz de se interessar por avanços tecnológicos, como o uso de cerca eletrificada com rotação em pastos cultivados, confecção de silagens (não existia lona plástica, ensiladeira e respectivo maquinário), dieta balanceada, aditivos, etc.
Atualmente, e felizmente, a situação melhorou muito. As tecnologias de maior resposta, como a correção do pH com calcáreo e a adubação com análise de solo, introdução da inseminação artificial com sêmen congelado, vacinação obrigatória contra a aftosa, produção de sementes certificadas, etc. e, mais recentemente, a difusão da conservação de