exploradores de caverna
Dados do caso hipotético a ser trabalhado
Carlos e Alexandre, experientes exploradores de cavernas da região de Lagoa Santa/MG, entusiasmados com o relato dos seus amigos Leopoldo e Vicente a respeito da existência de inúmeras cavernas inexploradas no Vale do Peruaçu, município de Januária/MG, planejaram uma expedição exploratória independente, clandestina, sem autorização dos órgãos estatais encarregados da fiscalização local. A expedição é composta apenas por oito pessoas com idades entre 25 e 30 anos, todas residentes em Lagoa Santa/MG, a saber: Carlos e a esposa Giselda; Alexandre e a noiva Catarina; Leopoldo e a irmã Sílvia; Vicente e a namorada Sofia. Tendo início os trabalhos da expedição não autorizada em 05 de fevereiro de 2008, com previsão de retorno em 12 de fevereiro, e sendo todos os membros maiores e capazes, deixaram de avisar suas respectivas famílias. De qualquer modo, viajar em grupo era hábito de alguns anos no período das férias de julho e o curto período de ausência, conforme entendimento de todos os membros do grupo, não demandava maiores cuidados ou avisos a familiares. Como recomenda o princípio da precaução, para uma expedição de oito dias foram preparados víveres para doze dias. Entretanto, ao contrário do mesmo princípio, nossos aventureiros ingressaram em ampla caverna, já no dia 10 de fevereiro, sem verificar riscos, especialmente no concernente à possibilidade de desmoronamento, o que efetivamente ocorreu, como conseqüência de uma explosão em jazida de calcário distante