EXPLORACAO DO TRABALHO INFANTIL
Ana Paula Custódio Tortora1
Eva Cristina Lopes de Oliveira2
Joyce Joanlise Paula de Souza3
Lucélia Ferreira Xavier4
Mariana Cordeiro Kohler5
Janaina Casella6
APRESENTAÇAO ORAL
A exploração do trabalho infantil é um fenômeno social que na atualidade está tomando novos contornos. No Brasil as crianças em função das condições estruturais impostas pelo modo de produção capitalista e que afeta decisivamente na sobrevivência da unidade familiar. Como “estratégia” para ampliar a renda familiar as mesmas são incorporadas precocemente no mercado de trabalho contrariando os dispositivos legais como a Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente –ECA- . Esta exploração ocorre tanto no campo como na cidade e se constitui como uma das mais perversas refrações da Questão Social no Brasil. A pesquisa gravitou em torno da seguinte problematização: a inserção das crianças no mercado de trabalho representa uma face perversa da precarização do trabalho dos pais e ao mesmo tempo traz as conseqüências da minimização das políticas sociais. Para este estudo selecionaram-se quatro crianças que no momento estão no abrigo municipal da cidade de Ouro Preto do Oeste – Rondônia objetivando verificar as causas que levam crianças a “ingressarem “no mercado de trabalho. Os dados foram coletados através da entrevista e a pesquisa bibliográfica. Cada vez mais cedo, as crianças são prestadas a entrar no mercado ilegal de diferentes formas, entre elas fica evidente a falta de instabilidade econômica familiar (onde crianças e adolescentes são obrigados, pelos familiares, a levar o sustento a sua casa.) e a falta de escolarização. A cultura tirando o valor do trabalho (onde as políticas públicas não têm contribuído para melhores condições de vida), onde a posição social não é favorável para tal, de tal forma que esses jovens são prestados a esse fato social, entre outros fatores que auxiliam para a manutenção da exploração do trabalho infanto-juvenil. Algumas