Experimento Miller
O experimento de Miller era formado por tubos e balões de vidro interligados, onde foram adicionados compostos existentes na atmosfera primitiva, segundo Oparin: amônia (NH3), metano (CH4), hidrogênio (H2) e vapor de água (H2O).
O sistema foi aquecido e recebeu descargas elétricas, simulando a temperatura elevada da época e as tempestades que ocorriam. No condensador a mistura dos gases era resfriada, simulando o resfriamento da Terra, pois as gotículas de água acumuladas escorriam, simulando as chuvas. O aquecimento provocava o ciclo desse processo.
Miller manteve esse sistema por uma semana. Após esse tempo, a água do reservatório, ou armadilha, foi analisada através de vários experimentos e mostrou a presença de aminoácidos e outras substâncias químicas mais simples.
Hoje sabemos que os gases presentes na atmosfera eram bem diferentes dos propostos por Oparin e utilizados por Miller. Experimentos recentes demosntraram que a atmosfera primitiva era formada por gás carbônico (CO2), metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e gás nitrogênio (N2).
Mesmo que Miller não tenha usado os mesmos gases, seu experimento mostra que nas condições da Terra primitiva era possível a formação de aminoácidos.
Evento
Ocorrido há aproximadamente
(em anos)
Primeiras evidências de seres vivos
3,5 bilhões
Origem da fotossíntese
2,5 bilhões
Origem dos seres eucarióticos
2 bilhões
Abundância de fósseis (“explosão cambriana”)
570 milhões
Origem das plantas de terra firme
438 milhões
Origem dos anfíbios
408 milhões
Origem dos répteis
360 milhões
Origem dos dinossauros e dos mamíferos
245 milhões
Extinção dos dinossauros e início da expansão dos mamíferos
66 milhões
Origem dos primatas
55 milhões
Ancestral comum de pongídeos e hominídeos
8 milhões
Primeiros hominídeos
2 milhões
Origem da espécie humana moderna
150 mil