Experimento grupo VII
O grupo VII da tabela periódica pela sua configuração de valência ns2 np5 são altamente eletronegativos, ou seja, tem alta tendência a atrair densidade eletrônica para si em uma ligação química. Como só falta um elétron para que estes elementos atinjam camada completa, conseguindo estabilidade, o numero de oxidação mais comum é -1. [1]
No estado fundamental, os elementos deste grupo apresentam estados físicos variados dependendo da força se suas interações de Wan-der-Walls. O flúor por ter menos níveis de energia, é o menor átomo do grupo, sendo assim a sua nuvem eletrônica é a menos deformável do grupo o que dificulta a sincronização de movimento pela deformação de nuvem eletrônica característica das interações de Wan-der-Walls. Conforme se desce no grupo, a “polarizabilidade” do átomo aumenta pelo ganho de novos níveis energéticos mais distantes ao núcleo o que favorece a interação de Wan-der-Walls o que justifica termos o bromo como líquido e o iodo como sólido.[2]
O poder oxidante destes elementos é alto e podem ser reativos entre si, oxidando ou reduzindo elementos do próprio grupo. [2]
Uma vez que no estado fundamental formam compostos X2, onde X é um halogênio, a molécula possui grande caráter apolar isso pois a eletronegatividade dos átomos envolvidos é a mesma, por isso fazem ligações covalentes puras e são pouco solúveis em água e bastante solúveis em solventes orgânicos.[1] a solubilidade em água pode acontecer em reações de desproporcionamento porém relativamente lentas e ainda assim o equilíbrio pode ser deslocado com certa facilidade.[2]
2 OBJETIVOS
2.1 Experimento 1
Sintetizar e recristalizar o I2;
Observar a formação do tri-iodeto; observar a solubilidade do iodo em água e em compostos orgânicos.
2.2 Experimento 2
Analisar a estabilidade do NI3
2.3 Experimento 3
Produzir Br2;
Verificar sua solubilidade em clorofórmio;
Produzir I2 pela reação de Br2 , com iodeto.
2.4 Experimento 4
Obter Cl2;
Observar sua interação