experiencia
Um contraponto a versão dominante.
O objetivo deste texto é fazer uma análise da crise que abateu sobre o setor Sucroenergetico, afetando de maneira acentuada a cidade de Sertãozinho. Trata-se um problema complexo que não pretendemos esgotar o assunto, mas dar uma visão sobre.
Acusar única exclusivamente o governo federal como responsável por esta crise é falta de conhecimento, está baseado em analise superficial, irresponsabilidade ou estar contaminado pelo processo eleitoral.
Fala-se em mais de 60 usinas que estão deixando de produzir pela falta de apoio do governo federal. Vamos tomar a região de Ribeirão Preto para avaliar estes números (bom seria se pudéssemos saber os nomes de todas as usinas que fecharam e quando). Mas vamos lá.
Em um passado não muito distante, tínhamos em funcionamento as usinas São Vicente, São Geraldo, Barbacena, Galo Bravo, Albertina, Destilaria Pignata, Canesin. Unidades industriais bem próximas umas das outras e de outras unidades que ainda temos em funcionamento na nossa região. Estas unidades encerraram suas atividades, no entanto, não diminuímos o volume de cana moída, não diminuiu-se a produção de açúcar e avaliando o período de fechamento das usinas vemos que os trabalhadores foram incorporados por outras unidades produtivas, e outros segmentos da indústria e comercio.
Recentemente a JARDEST deixou de produzir, mas isso não reduziu a produção do grupo francês LDC na região, que são proprietários da SANTA ELISA e da VALE DO ROSARIO. Tratou-se uma decisão puramente econômica, pois a produção da JARDEST foi absorvida por estas duas unidades, apenas para esclarecimento ela se situava entre as duas usinas.
Estamos saindo de uma crise mundial, iniciada em 2008, vivemos momento de altos e baixos, porém sem demonstrar o nível de atividade econômica que precedeu 2008, o setor sucroenergetico não passou ileso a esta. Redução de créditos e aumento de custos de plantio, tornaram a produção mais cara. O