experiemento de laboratório
Muitas vezes a observação de um fato da vida real leva o psicólogo social a reproduzi-lo numa situação controlada de laboratório para estudo de suas causas e características.
A essência do experimento de laboratório consiste no seguinte:
1. A Possibilidade de o investigador criar à vontade a situação que melhor testará a relação por ventura existente entre as variáveis de seu interesse;
2. Apresentar as variáveis independentes da forma mais pura possível, isto é, não contaminada por outras possíveis variáveis;
3. Alocar aleatoriamente os participantes pelas diferentes condições do experimento. Mais do que qualquer outra modalidade de pesquisa, o experimento de laboratório permite o estabelecimento de relações causais entre variáveis; Também mais do que qualquer outro tipo de pesquisa, o experimento de laboratório permite o controle de variáveis capazes de associarem-se a variável independente, que poderiam o que levariam a possibilidade de atribuições errôneas. Não pretende o experimento de laboratório duplicar uma situação da vida real. O que ele pretende é purificar ao Maximo a manifestação de determinadas variáveis a fim de verificar sua relação com outras variáveis. Não importa que, na vida real, a variável investigada no laboratório nunca se apresente não contaminada por uma outra. O que se pretende num experimento de laboratório é criar realismo experimental e não realismo mundano, para utilizar a terminologia empregada por Aronson e Carlsmith (1968). Um experimento tem realismo experimental quando a situação nele apresentada é realista para o sujeito da experiência, faz com que ele se envolva, participe, tome posições, enfim, quando a situação tem sobre o sujeito o impacto desejado pelo experimentador. Realismo mundano seria a criação de uma situação tal como ela o ocorre na vida real. O primeiro tipo de realismo é o realismo procurado pelo pesquisador que conduz um experimento de laboratório. O segundo é procurado quando