Expasao dos estados unidos
O período da história dos Estados Unidos da América entre 1815 e 1865 é marcado por dois acontecimentos distintos: o início da expansão americana em direção ao oeste e pela crescente divisão político, social e econômica entre os estados do Norte e do Sul, sobre questões controversas - especialmente sobre o trabalho escravo - que culminaram na Guerra Civil Americana, que iniciou-se em 1861 e estendeu-se até 1865.
A queda dos Federalistas e a Doutrina Monroe[editar]
Ver artigo principal: Doutrina Monroe
Em 1814 e em 1815, federalistas da Nova Inglaterra realizaram um encontro político secreto, em Hartford, Connecticut. Os seus oponentes, os democrata-republicanos, espalharam rumores de que este encontro fora realizado para a discussão de uma possível secessão da Nova Inglaterra dos Estados Unidos. Estes rumores arruinaram a reputação dos federalistas, e o Partido Federalista desintegraria-se ainda em 1816.
Após o fim da Guerra Anglo-saxônica, em 1815, Henry Clay e outros nacionalistas americanos propuseram a adoção de medidas econômicas, que tornariam-se posteriormente conhecidas como"American System". Estes nacionalistas pediram pela isolação do país em eventos internacionais, e a adoção de tarifas alfandegárias para proteger a economia americana de produtos estrangeiros. A lógica era simples: com a queda das importações de produtos estrangeiros, a indústria nacional cresceria para atender à demanda, gerando empregos, que por sua vez levaram a um aumento em gastos e em consumo no geral - beneficiando assim comerciantes e fazendeiros. Além disso, estas tarifas poderiam ser utilizadas pelo governo onde fosse necessário. O Congresso americano aprovou a criação de um segundo Banco dos Estados Unidos da América, que atuaria como banco central. Este banco causaria grande controvérsia no governo americano, nas duas décadas que seguiriam à sua criação, uma vez que a criação de um banco central dava ao governo maior