Expansão para o Oeste - Wilderness
Com a Independência criou-se ainda uma outra ideia: a de que o norte-americano era um novo tipo de homem, completamente desvinculado do passado ‘emancipado da História’, por isso inocente e espontâneo, sem pecados e culpas, identificado com o Adão antes da queda. (JUNQUEIRA, 2000, p. 77)
É interessante ressaltar que Turner diferencia à expansão americana da europeia, pois esta última não usufruiu da mesma liberdade que a primeira. Pois as fronteiras europeias sempre se expandiram em um espaço muito rígido, diferente das fronteiras do Novo Mundo, que se formaram em “terra livres” e com sua limitação em constante recuo. Como é exposto por Lúcia L. Oliveira, existe certa dicotomia sobre a significação da fronteira: ela é vista como o espaço de liberdade e progresso, onde a identidade do homem americano se faz – do homem que se faz