expansão imperialista na china
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Durante muito tempo, a China foi comercialmente assediada pelos países europeus. As inúmeras tentativas ocidentais, de estabelecer um comércio fixo com o Reino Celestial, indicavam o desejo por mercadorias chinesas, tais como: seda, porcelana e chá. Contudo, o império manchu nunca viu com bons olhos uma possível relação comercial com a Europa e sua posição sempre foi de quase total fechamento ao mercado externo. Esta atitude era evidenciada pelas poucas transações comerciais existentes, que eram autorizadas em alguns poucos portos ao sul, principalmente em Cantão. Este foi o panorama que vigorou até o início do século XIX, período marcado pela expansão da industrialização européia, e, conseqüentemente, pelo surgimento das grandes potências imperialistas. Infiltrando-se na Índia, através da Companhia Britânica das Índias Orientais, a Inglaterra descobriu uma maneira de acabar com o protecionismo da China. Adjacente ao território chinês, sendo a maior produtora de ópio do período, a Índia virou fornecedora do produto que arruinou o isolamento comercial do império manchu. Este entorpecente logo se transformou em uma praga entre chineses e seu contrabando foi considerado muito lucrativo para Inglaterra, principalmente, à medida que tal produto virou moeda de troca para obtenção de mercadorias chinesas. Porém, a Inglaterra investindo no comércio do ópio no território manchu, conseguiu apenas uma parte de seus objetivos, pois suas pretensões eram maiores e não se resumia apenas no comércio dos apreciados produtos chineses. Com o tempo, o ópio começou a provocar vários malefícios na população da China, alavancando uma atitude do governo manchu a este produto, que tanto prejudicava seu povo. Em 1839, o imperador chinês mandou executar uma política sistemática de confisco ao ópio contrabandeado no porto de Cantão, assim como, a prisão e expulsão de seus principais mercadores. Através desta reação, a China havia