expansão da profissão e a ideologia desenvolvimentalista
No período em que se situa entre os dois primeiros Congressos Brasileiros de Serviço Social (1947-1961), se gestam as condições para aquele florescimento da profissão, estas condições amadureceram dentro de um quadro mais amplo, de expansão econômica e de afirmação do desnvolvimentismo como ideologia dominante. No decorrer de 1940 e até a metade da década seguinte, a economia nacional apresenta – graças a diversos fatores, entre os quais sobressai a melhoria das relações de intercâmbio com o exterior – taxas de crescimento altamente positivas, que se fazem acompanhar de medidas política econômica que têm em vista o aprofundamento da industrialização.
A reversão dessas tendências positivas – deteriorização das relações de troca, esgotamento das reservas em moeda forte e endividamento externo crescente – a partir de 1955, e a luta pela definição das opções tendo em vista criar condições favoravéis à expansão econômica, nos marcos do “capitalismo dependente”, são elementos das condições concretas em que se engedram a ideologia desenvolvimentalista e que marcam suas vertentes. Com a posse de Juscelino Kubitscher na presidência da República, esta ideologia de torna dominante, sevirá de suporte a uma estratégia que se associa a política de massas getulista com a abertura para a internacionalização da economia brasileira.
O problema central a resolver constitui-se em superar o estágio transitório do subdesenvolvimento e do atraso, a meta a atingir é a