expansao central
Palco de uma grande acessibilidade e de elevada concentração das atividades terciarias, o centro é o cartão de visita, nacional e internacional.
Contudo, a cidade sofrendo mutuações no tempo e no espaço fruto do crescimento de desenvolvimento e da adaptação a novas necessidades.
Ora se o terciário tem andado associado à área central, hoje cada vez mais a sua localização acompanha o crescimento das cidades. As cidades crescem e com elas assiste-se á expansão e a uma descentralização das atividades terciarias, para outras áreas da cidade mais espaçosas e bem servidas de transportes. Estas fixam-se preferencialmente ao longo de grandes eixos de circulação radiais.
A expansão e a migração das atividades terciarias para outras áreas da cidade resultam então de condicionalismos a que os centros estão sujeitos, como, por exemplo:
O elevado congestionamento funcional;
A escassez de espaço para expansão das atividades
As ruas estreitas e a saturação das vias de acesso
As dificuldades de estacionamento.
A acessibilidade à área central tem sofrido então um decréscimo o que constitui uma mais-valia para o aparecimento de novas e modernas áreas de consumo (como shoppings) nas áreas mas periféricas, dotadas de bons acessos rodoviários e equipamentos onde o estacionamento não é um problema.
Assim, os centros comerciais (shopping centres) os hipermercados, as megastores constituem uma alternativa á área central que tem vindo a perder a liderança em termos de procura e de abastecimento das populações.
Desertificação demográfica da área central: um problema a necessitar de soluções
Se no passado as áreas centrais da cidade eram um local de grande prestigio e extremamente procuradas pela população para aí residir, o mesmo não se passa no presente. Estas tem sido alvo de uma diminuição da população residente, que tem procurado noutros bairros localizados noutras áreas da cidade e/ou na periferia, a qualidade de