Expand
Índice [esconder]
1 Causas estruturais da crise
2 Causas conjunturais da crise
3 A crise do Rublo
4 Principais consequências da crise
5 Notas e referências [editar] Causas estruturais da criseA Rússia passou por uma profunda crise econômica nos anos 1990, com altas taxas de endividamento, desemprego e inflação e baixos índices de crescimento econômico (PIB). Em grande medida este processo foi resultado de uma transição acelerada e mal sucedida de uma economia planificada para uma economia de mercado, em meio ao colapso político da União Soviética. A crise da economia planificada soviética tem início nos anos 1970, mas foi "maquiada" com a alta no preço das comodities agrícolas e minerais, especialmente do petróleo, após a crise petrolífera de 1973 e a crise petrolífera de 1979-1980. Estes produtos eram exportados em grande quantidade pela então URSS, que também havia aumentado as exportações militares aos países do Terceiro Mundo. Com uma economia aquecida e excesso de moedas fortes nas contas do país, os efeitos negativos da economia planificada não eram percebidos como sérios. Entretanto, a queda no preço das commodities agrícolas, minerais e energéticas (petróleo, gás natural) a partir de 1984-1985, deixou claro os limites daquele modelo. A Perestroika era um plano ousado para realizar uma transição controlada para uma economia de mercado, que fracassou devido ao colapso econômico do país ainda nos anos 1980.
A crise econômica foi agravada pelo colapso político da URSS e a desintegração territorial da União Soviética em 1991. A partir de 1992, a Rússia procura implementar uma política de "choque" econômico em direção ao capitalismo de mercado que foi desastroso, pois nem conseguiu reestruturar os setores produtivos