Existencialismo
Esta corrente procura analisar o homem como indivíduo, e é ele quem faz sua própria existência. Percebe-se assim, a preocupação em explicar o sentido das vidas humanas de uma forma subjetiva, ao invés de se preocupar com verdades científicas relativas ao universo, que fora o centro de outras correntes filosóficas. O existencialismo foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Soren Kierkegaard, Fiódor Dostoievski, Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, tendo sido difundido principalmente por meio das obras de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Tal corrente de pensamento teve significativa influência da religião, uma vez que muitos filósofos eram cristãos. Pascal e Kierkegaard, por exemplo, eram cristãos dedicados. Nietzsche também acreditava de certa forma, na existência de um Criador. O existencialismo pautado na religião afirmava que a fé defende o indivíduo e guia suas decisões como um conjunto rigoroso de regras. Para os filósofos existencialistas contemporâneos, a existência humana é vista como algo muito rico e complexo. Por isso, é impossível ser enquadrada em sistematizações abstratas. Nascido no século XIX, através das idéias do filósofo dinamarquês Kierkegaard, esta vertente filosófica e literária conheceu seu apogeu na década de 50, no pós-guerra, com os trabalhos de Heidegger e Jean-Paul Sartre. A contribuição mais importante desta escola é sua ênfase na responsabilidade do homem sobre seu destino e no seu livre-arbítrio. Para os existencialistas, a existência tem prioridade sobre a essência humana, portanto o homem existe independente de qualquer definição pré-estabelecida sobre seu ser.