Exigencias funcionais vaos envidraçados
Proteção Contra Armas de Fogo
A resistência dos elementos envidraçados, no que respeita a protecção que estes devem proporcionar quando solicitados por ataque com armas de fogo, é estabelecido ao nível da norma europeia EN 1063: 2000. Existe contudo uma distinção entre armas de mão e espingardas e armas de caça, pelas características especiais que estas últimas apresentam, pelo que necessariamente existirão duas formas de classificação:
O teste (ver pormenores relativos às condições de teste nas tabelas abaixo) é realizado em três elementos de teste iguais e a sua aptidão de resistência é avaliada de duas formas distintas. Na primeira o elemento em teste não pode ser perfurado pelo projéctil ou partes do projéctil e a folha de protecção, colocada atrás da face posterior da qual o projéctil é disparado, não é perfurada por fragmentos de vidro que se soltem. Neste caso o vidro recebe a marca adicional NS (no splinters). No caso em que a folha de protecção é perfurada o vidro recebe a marca adicional de S (splinters). Em todo o caso quando o vidro é perfurado pelo projéctil ou partes deste, este deverá ser considerado não resistente.
Características de Funcionamento
Os vãos envidraçados durante a sua utilização são solicitados, de acordo com a sua fisionomia, às funções normais de utilização, bem como a solicitações anormais de utilização.
Para dar resposta aos requisitos que os envidraçados devem possuir, foi constituída a norma portuguesa NP 2336: 1988 que estabelece os ensaios mecânicos a efectuar de acordo com a tipologia do vão envidraçado. Embora se perceba que tal desempenho não seja quantificável, é fundamental efectuar uma referência a esta norma. Do ponto da sua inclusão num caderno de encargos exigencial a solução passará certamente por uma referência do tipo: “Os vãos envidraçados deverão apresentar características de funcionamento que respeitem a NP 2336: 1988”. Na Tabela 12 apresenta-se um resumo dos