exercícios físicos na gestação
Justificativa
A prática de exercício físico é recomendada para todas as gestantes, pois há benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê. Dentre eles, está a diminuição das complicações obstétricas, maior controle do ganho de peso da mãe, melhora no condicionamento físico, atuação no estado psicológico e social, e diminuição da depressão e do estresse.
Os exercícios promovem o tônus muscular, a força e a resistência, o que ajudará o corpo da gestante a carregar o peso extra da gravidez, preparam - la para o esforço do parto e ainda colaborará seu corpo a voltar à forma depois que o bebê nascer.
O exercício físico na gestação também diminui desconfortos físicos, como dores nas costas, prisão de ventre, fadiga e inchaço, além de ajudar a manter seu humor mais estável e sua auto-estima e seu sono em dia.
Referencial teórico
A construção da prática de exercícios na gravidez Antigamente a realização de atividade física, assim como qualquer esforço extra por mulheres grávidas, era observada com insegurança (HANLON, 1999). A gravidez era vista como invalidez, marginalizando e excluindo a mulher de qualquer atividade (MIRANDA e ABRANTES, 1986). Contudo, mesmo a gravidez sendo vista como algo a ser cuidado, que exigia repouso, alguns relatos antigos mostravam a relação da mulher ativa - normalmente escravas - e o parto. Segundo Vaughan (apud ARTAL e WISWELL 1999), no terceiro século a.C., Aristóteles associou as dificuldades no parto ao sedentarismo das mulheres. Com o passar do tempo, a atividade diária na vida da gestante passa a ser melhor aceita. No século XVIII, além de poderem realizar as tarefas domésticas sem grandes restrições, começa o encorajamento para praticar exercícios físicos (MELEM, 1997). Alexandre Hamilton, em 1781, recomenda que a gestante se exercite desde que com moderação, evitando exercícios violentos como