Exercícios físicos, auto-estima e auto-imagem em idosos asilados.
A auto-imagem é conceituada por Schilder (1981) como a representação e a figuração de nosso corpo formada em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós, enquanto que a auto-estima decorre da atitude positiva ou negativa que a pessoa tem de si mesmo. Auto-estima é o que a pessoa sente a respeito de si mesma (Mosquera, 1976). Para o ser humano, a imagem corporal desempenha um papel importante na consciência de si. Schilder (1981) afirma que a imagem corporal é tanto imagem mental quanto percepção; se a percepção do corpo é positiva a auto-imagem será positiva, e se há satisfação com a imagem do seu corpo, a auto-estima será melhor. A imagem do corpo pode ser modificada pela prática de atividades físicas como a ginástica, dança entre outras que modificam a postura corporal. O ser humano é dependente do seu corpo, das habilidades, roupas, cabelos, bem como da integração e harmonia com relação ao “eu”. A atividade física se constitui em uma forma de envelhecer ativo, para que os idosos, mesmo asilados, possam ter autonomia e independência por mais tempo com melhor auto-estima. Os idosos ao ingressarem nos asilos começam a apresentar limitações intelectuais e físicas que se tornam evidentes na realização das atividades da vida diária. É um desafio fazer com que os idosos durante sua existência aproveitem melhor o tempo que lhes resta de maneira saudável, independente, com autonomia, sentindo-se bem e, dentro do possível, com melhor qualidade de vida. Por isto, a proposta é incluir na rotina dos idosos da instituição asilar a prática sistemática de exercícios físicos, como forma de contribuir na sua imagem corporal e na sua auto-estima. Portanto, este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da implementação de um programa de exercício físicos sistemáticos sobre a auto-imagem e auto-estima de idosos institucionalizados. A população foi constituída por idosas