exercício físico na sociedade romana
Possibilidades pedagógicas tematizando a violência na escola através de brincadeiras tradicionais.
Introdução
A partir da necessidade de intervir numa situação-problema de uma escola municipal onde brincadeiras violentas, no recreio e nas aulas de educação física tornam-se assunto de planejamento pedagógico.
Usando uma mediação nas aulas dessa disciplina os alunos foram postos como sujeitos para caracterizar uma tendência interacionista e para desenvolver o ser humano com essa interação. Num processo de reflexão sistematizada os próprios alunos criaram alternativas que subsidiaram o resgate das brincadeiras tradicionais.
O corpo docente teve como aporte teórico Paulo Freire, que em sua concepção de educação interacionalista gesta a visão de homem como concreto situado no tempo e espaço num contexto histórico. O homem torna-se sujeito da história a partir de sua conscientização, que implica desmitificação.
Os caminhos percorridos
Para isso criou-se ações pedagógicas pautadas numa perspectiva dinâmico-dialogada de educação. Trabalhando num contexto de que somos sujeitos capazes de criar e colocar em prática o conhecimento através de atividades baseadas em relações humanas.
Para suprir a necessidade do aluno de comunicar-se foram desenvolvidos diálogos críticos partindo dos conhecimentos já adquiridos culturalmente.
Nessa perspectiva criou-se uma situação motivadora a fim de aguçar a curiosidade do aluno mediante uma reflexão clara e objetiva da brincadeira conhecida bandeirinha individual. A partir das perguntas formuladas surgiram os conflitos no momento da interação, os alunos foram incentivados a avaliar os seus próprios resultados para a elaboração e sua intervenção participativa. Logo todos os aspectos encontrados foram superando as dificuldades. Partindo desse processo surgiu uma nova significação para a brincadeira desenvolvida, bandeirinha triangular, possibilitando a participação de todos e reflexão da