Exercício de economia
1. Sobre a Escola Keynesiana discorra sobre o Intervencionismo do Estado e Demanda Efetiva.
A escola Keynesiana se fundamenta no principio de que o ciclo econômico não é autorregulado como pensam os neoclássicos uma vez que é determinado pelo “espírito animal” dos empresários. É por esse motivo e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os trabalhadores que queriam trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. A Teoria atribui ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam a população um padrão mínimo de vida com a criação do salário-mínimo, do seguro desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superavam 12 horas diárias) e assistência médica gratuita. Em tese a Teoria Keynesiana é o conjunto de ideias que propunham a intervenção estatal na vida econômica, com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. Keynes assegura ser competência do Estado uma influencia de orientação sobre predisposição ao consumo, por meios de tributos, fixação de taxas de juros e, talvez, através de outras medidas. Segundo a conclusão do autor, o único modo de se chegar próximo ao leno emprego seria pro meio de uma ampla socialização desses investimentos, podendo haver ajustes e formulas variadas para que o Estado coopere com o setor privado.
A Teoria Geral de Keynes procura apontar qual seria, teoricamente, o nível geral de emprego onde é determinado pelo investimento do empresário. Para isso o autor afirma ser o principio da demanda efetiva o principio de tudo, onde:
Logo, a demanda efetiva seria, em um ponto de equilíbrio comum, a oferta igual a demanda prevista definidas a partir da decisão do empresário, nem sempre proporcionando o pleno-emprego. Segundo o principio da mesma: ‘um certo nível de oferta, definido a partir do investimento, determina univocamente via a renda e o consumo a demanda agregada’. Com isto surge a perspectiva de que a