Exercício da Disciplina de Economia do Trabalho.
Esta crise apresenta caráter multidimensional levando em conta a globalização, gerando crise sistêmica nos países desenvolvidos, atingindo o lado real levando a desaceleração e ainda, eventualmente recessão econômica. Desaceleração esta que pode resultar em maior desemprego como aponta OIT (Organização Internacional do Trabalho). A crise tem mudado algumas das estruturas do emprego em vários países, sendo que economias avançadas têm perdido muitas vagas na indústria.
A OIT em conjunto com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) elaborou um estudo para reunião de ministros do Trabalho do G-20 realizada em Paris, em Setembro deste ano. O estudo mostrou que os mercados se comportaram de maneira diversa. Apesar de o índice de desemprego ter caído na maioria dos países do G-20, o declínio foi moderado. Em países como Brasil, Alemanha e Indonésia, o índice de empregos têm crescido fortemente. Já em outros, como Argentina, Austrália e Rússia, a abertura de vagas é muito pequena ou inexistente. Num terceiro grupo, que engloba África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, além dos países da União Européia, existem altos índices de desemprego.
O principal tema da Reunião do G-20 que acontecerá em Cannes é o problema da crise da dívida na Europa. Os líderes da zona do euro já chegaram a um acordo para recapitalizar seus bancos, incrementar o poder de fogo do fundo de resgate da UE e impor perdas pesadas aos credores da dívida grega. Segundo o panorama econômico mundial, divulgado pelo FMI no final de setembro desse ano, as projeções de crescimento dos 17 países da zona do euro, é