Exercício da autonomia pelos profissionais na escola
A autonomia escolar se dá através da criação de políticas de descentralização, propondo novas relações sociais e reforçando a ideia de democracia e cidadania. Não se trata apenas da descentralização administrativa, mas uma forma de delegação que se une à temática da liberdade, da democracia e do pluralismo. A escola autônoma deve estar em constante ligação com a sociedade e seu sistema de ensino, sendo capaz de elaborar e realizar um projeto educativo próprio e que seja relevante à comunidade e à sociedade a que cerca. Para tal tarefa deve-se contar com a colaboração de todo o corpo escolar delegando as funções. Uma organização autônoma visa à igualdade, respeitando as diversidades culturais e sociais do meio, buscando uma aproximação com a comunidade e as famílias e promovendo a participação de todos. Mesmo partindo destas premissas uma escola autônoma não pode deixar de considerar as diretrizes básicas do sistema nacional de educação. A autonomia, no ato de democratizar internamente a escola, valoriza o trabalho de seus profissionais e suas competências, criando condições mais favoráveis ao exercício social a qual se dispõem, neste caso, educar.
Vantagens da autonomia escolar:
• Melhor desempenho do sistema;
• Maior racionalidade administrativa e financeira;
• Flexibilidade e agilidade na utilização dos recursos financeiros;
• Participação dos diferentes setores na tomada de decisões;
• Eliminação do controle centralizado;
• Inovação, criatividade e experimentação;
• Capacidade de transferir recursos para atingir objetivos;
• Autonomia nas decisões;
• Concretização da escola cidadã. Consideramos assim que a autonomia escolar configura um novo modelo de gestão nas esferas pedagógica, administrativa e financeira da escola visando oferecer um ensino com igualdade e qualidade. Para tanto o corpo escolar deve se unir de modo a tomar as decisões mais acertadas e competentes, não devendo