Exercicios sobre evolução do pensamento administrativo
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.[1]Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipientefavela.[2]
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, damalandragem e do samba.[2]
Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o primário.[1] Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido"Cartola".[2]
Junto com um grupo amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas.[2]
Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira[2], contraído uma grave doença - especula-se que seja meningite[1] - ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta), trabalhando como lavador de carrosem Ipanema. Graças a Porto, Cartola voltou a