Exercicio Erros
Profa: Fernanda Padovesi Fonseca
Exercício sobre a linguagem dos mapas e os erros da cartografia temática
Considerações iniciais:
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Todo mapa deve responder questões básicas: 1. em tal lugar, o que há? 2. tal fenômeno, onde está? A partir do momento que o mapa segue as propostas da semiologia gráfica, pode-se ver de imediato as relações que existem entre os símbolos que definem as relações entre objetos (de diversidade, de ordem ou de proporcionalidade). Assim, quando são feitos mapas que seguem as regras da semiologia gráfica e o uso adequado das variáveis visuais da imagem, é desejável que se responda à questão de forma atemporal. 3. Tal fenômeno, qual é a sua distribuição espacial, que são os chamados “mapas para ver”. Para Bertin, os mapas que não são para “ver” são inúteis. Um dos recursos utilizados para transformar um mapa para ler em um mapa para ver são as coleções de mapas.
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Os mapas devem seguir as referências da semiologia gráfica, que é uma linguagem sustentada pelas leis da percepção visual e da percepção universal. A linguagem visual está ligada a um sistema atemporal e espacial (não sequencial), diferente da linguagem verbal, ligada a um sistema temporal e linear (sequencial). O resultado é a visão imediata e total de uma imagem no nível global, de compreensão imediata. Mapas que fogem dessas características são aqueles, por exemplo, que usam a linguagem sequencial, escrita, sobre um fundo de mapa que serve somente para localização. O uso de figuras pictóricas – homenzinhos, boizinhos – também destroem a imagem.
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São comuns nos mapas os chamados “três erros da cartografia temática”, conforme descreve Bertin
(1988). O primeiro, é a não resposta visual à questão de qual é a geografia do fenômeno representado, pois uma ordem dos dados foi transcrita por uma não-ordem visual; o segundo é uma resposta visual falsa, como por exemplo, a transcrição de uma ordem por uma desordem visual (o exemplo