Exercicio empresarial
PROFESSOR: MSc. GUSTAVO KRAMER
EXERCÍCIO 04
Instruções: ler o texto com atenção, discutir em grupo e responder as questões do final. Em seguida, comentaremos o texto no grande grupo.
De volta aos trilhos
As ferrovias representam uma das mais eficientes opções de transporte, especialmente de carga, em países com dimensões continentais. Felizmente - como mostra o exemplo da China -, ainda dá para recuperar o tempo perdido.
Uma das respostas mais incisivas que o governo chinês deu à chegada da crise econômica ao país foi o anúncio de um pacote de investimentos em infraestrutura de transporte de 264 bilhões de dólares. É uma mensagem clara: os chineses elegeram a melhoria da logística como forma de ganhar competitividade para os tempos de crise e, naturalmente, para depois que ela passar. Uma parcela substancial dessa reação se materializa no maior programa de obras ferroviárias do planeta. Nada menos que 88 bilhões de dólares deverão se transformar em estradas de ferro, locomotivas e vagões nos próximos anos. As novas linhas serão agregadas à malha já existente de 66 000 quilômetros, que corta as regiões mais populosas da China. Os chineses repetem hoje os maciços investimentos que Estados Unidos e países europeus fizeram em ferrovias no século 19 e dos quais até hoje se beneficiam. Mostra, com isso, que ter perdido o trem no passado não implica ficar acomodado no atraso - uma lição à qual o Brasil deve prestar atenção, porque as ferrovias ainda são a principal solução para o deslocamento em massa de cargas e de pessoas em países de grande dimensão.
Aqui, durante décadas não se construiu um único quilômetro de trilho novo - apesar do evidente ganho em termos de custo de transporte. Agora, finalmente, há acenos de uma retomada na expansão da malha ferroviária. Está em gestação um novo lote de projetos de quase 10 000 quilômetros de estradas de ferro, obras que demandarão mais de 23