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não há relação direta entre taxa de inflação e crescimento industrial, já que há períodos em que as séries caminham juntas, mas há outros em que isso não acontece. a indústria de transformação possui uma flexibilidade cada vez maior em seu processo produtivo e, por isso, tem condições de adaptação mais rápida para atender a uma demanda crescente, com exceção dos setores de produção contínua, como siderurgia, química e celulose. “Apesar de o nível de utilização da capacidade instalada estar em patamar elevado frente ao padrão histórico, a tendência é de estabilidade ou até de queda suave do indicador”(Depecon, 2008) verificar o comportamento do Nuci e da inflação em ambientes de valorização e desvalorização do real, A análise sugere que os períodos de expansão da economia, fortalecida por uma moeda apreciada, geram respostas inflacionárias suavizadas, significando que os custos mais elevados não são repassados para os preços finais. No entanto, com o Nuci em expansão e a taxa de câmbio real desvalorizada, o repasse de custos industriais é facilitado em decorrência da maior possibilidade de vendas externas e menor ameaça dos produtos importados no mercado interno. Ou seja, a resposta da taxa de inflação, em virtude de um choque dado no Nuci, é mais acentuada em tempos de moeda desvalorizada.

A indexação é um processo baseado na construção de um índice, a ser utilizado no ajuste de valores nominais contratados para serem pagos no futuro. De um modo geral, ela está vinculada a algum índice de preços que tenha variado no período. O objetivo é preservar o poder de compra de uma determinada soma de dinheiro num contexto de instabilidade de preços.
Ou seja, a indexação procura compensar os efeitos distorci vos da inflação ao recalcular, com base em um índice de preços, todos os valores monetários nominais contratados em datas diferentes.
Por tudo isso, a indexação deve ser vista como um "paliativo" para uma doença incurável a curto prazo. Já que não é possível, a um