Exemplos de habitcoes sociais de 1946-1964

A ação do governo Dutra no setor habitacional tem como ponto de partida a criação da Fundação da Casa Popular, em 1946. A fundação Casa popular propunha a proporcionar a brasileiros, ou estrangeiros com mais de dez anos de residência no país ou com filhos brasileiros, a aquisição ou construção de moradia própria, em zona rural ou urbana.
Os primeiros resultados aparecem em 1948 com a construção de 1336 unidades, e em 1949 amplia-se para 3515 caindo brutamente para 28 unidades em 1952. As 4978 casas foram construídas em cerca de 45 cidades de doze Estados da Federação.
Com recursos financeiros limitados a Fundação propôs-se a construir casas para venda em terrenos concedidos pelas prefeituras municipais.
Nesse sentido, ela discreparia completamente a política dos IAPs: aquisição de grandes parcelas de terra, construção de conjuntos de edifício para aluguel, prestação de serviços de natureza social. A fundação desenvolve um trabalho até 1955 quando reduz o ritmo de construções até paralisar praticamente suas atividades no início dos anos 1960.

Entre as últimas semanas de 1947 e as primeiras de 1948 teve lugar no Rio de Janeiro o primeiro “Censo oficial de Favelas”, o governo preocupado com o crescimento dessas habitações voltou sua atenção para essas construções. Dentre as realizações mais notáveis do período, destaca-se a construção em 1952, pelo Departamento de Habitação Popular da Prefeitura do Distrito Federal (RJ), do Conjunto Habitacional Prefeito Mendes de Moraes, com 328 unidades. Conhecido como Conjunto do Pedregulho – projeto do arquiteto Affonso Eduardo Reidy, tornou-se mundialmente famoso por incorporar uma grande criatividade nos princípios da arquitetura e urbanismo a solução de um conjunto habitacional para as camadas populares.
Em 1954 com influencias da construção do Conjunto do Pedregulho houve a criação do Conjunto Habitacional da Gávea, na rua Marques de São Vicente (RJ). O conjunto teve o projeto do mesmo Affonso Reidy. A execução do